5G – A tecnologia que irá mudar nossas vidas

Em um futuro onde tudo estará conectado, a quinta nova geração da nossa internet móvel atual, o 5G, promete mais velocidade e alcance, além de uma grande revolução em várias áreas e em nossas vidas. Mas você sabe o por que?!

Neste artigo, deixaremos você por dentro de tudo referente a essa nova geração da nossa internet móvel, o que é, como e quando funcionará.

O que é 5G

Sendo desenvolvida desde os anos 2000, a tecnologia 5G é a evolução da nossa internet móvel atual, 4G. Mais do que isso, vem sendo promessa de grandes mudanças, pois trará mais velocidade, reduzirá o tempo de resposta entre diferentes dispositivos e tornará as conexões mais estáveis.

A nível de comparação, uma rede 4G pode alcançar uma velocidade média de conexão de 33 Mbps (megabits por segundo, cerca de 1 milhão de bits por segundo), enquanto a rede em seu potencial máximo, pode chegar a até 10 Gbps (gigabits por segundo, cerca de 1 bilhão de bits por segundo). Ou seja, o 5G chega a 100 vezes mais velocidade do que a conexão 4G.

Como funciona?

Assim como o 4G e 3G, funcionará também por meio de ondas de rádio frequência. Porém seu espectro eletromagnético transmitido é de 3,5 GHz, cujo qual foi definido no Leilão do 5G em novembro de 2021. Antes disso, as operadoras começaram a operar com o sinal 5G NSA (non-standalone), chamado por 5G DSS ou 4.5G, que é transmitido em uma frequência menor de 2,5 GHz por antenas 4G.

As antenas da rede serão acopladas às antenas já existentes, que serão adaptadas para funcionar em paralelo com a nova infraestrutura de conexões. Além disso, antenas menores com alcance de poucos metros, como as domésticas, poderão ser instaladas para repetirem o sinal dos dispositivos locais, que será, então, redirecionado para uma estação central. Já as antenas replicadoras, instaladas em postes ou em prédios altos, serão capazes de cobrir distâncias de até 250 m.

Além disso, um mecanismo inteligente das antenas 5G será responsável por focalizar o sinal de rádio em vez de emiti-lo para todas as direções. A direção do foco, por sua vez, será determinada pela demanda de dispositivos que requisitarem conexão com a rede, otimizando, assim, a capacidade de cada antena.

Quando estará disponível em todo o Brasil?

O 5G chegou ao Brasil no dia 6 de julho de 2022, primeiramente em Brasília. Depois, no mesmo mês, Porto Alegre, Belo Horizonte e João Pessoa tiveram o sinal disponibilizado.

Uma das principais causas para o atraso na chegada da Tecnologia 5G no Brasil, foi a pandemia do Coronavírus, que adiou o leilão que estava previsto para março de 2020, aprovado pela ANATEL. Neste evento, as primeiras faixas de frequência nacionais e regionais foram divididas em blocos e tiveram lances realizados por diferentes empresas de Telecom, com direito de exploração de até 20 anos.

Seguindo os compromissos do leilão do 5G definido pela Anatel, no final de 2022 todas as capitais dos estados do Brasil foram atendidas com uma antena 5G por 100 mil habitantes.

Vantagens e desvantagens do 5G

Vantagens:

Velocidade: Como mencionado anteriormente, a sua conexão será até 100x mais rápida e também mais estável que sua atual tecnologia o 4G. Assim, será possível baixar filmes/series em HD pelos streamings em menos de 10 segundos, ter mais segurança em call’s, etc…


Novas experiências: O 5G conseguirá promover a famosa “internet das coisas”, estimulando a melhoria da realidade virtual de conteúdos imersivos, fazendo com que eles façam parte do seu cotidiano; 


Melhora na usabilidade e economia de dados: Com o 5G, você utilizará apenas a quantidade e velocidade necessária para o que você estiver fazendo. Isso trará um consumo de energia 90% menor do que o das redes atuais.

Desvantagens:

Apesar de poucas desvantagens, é claro que como tudo na vida, nada é perfeito. Apesar dessas “desvantagens” possam ser sanadas ao longo do tempo, consideremos algumas:

Orçamento:  Como é uma nova tecnologia, para usufruir de todos os benefícios da internet 5G, será preciso dispor de todos os equipamentos, consequentemente resultando em um orçamento maior.

Obsolescência programada: Celulares antigos não suportam a tecnologia. Se você tem, por exemplo, um iPhone XR, um dos modelos mais vendidos da Apple no Brasil, precisará trocá-lo para utilizar a tecnologia, já que não é compatível com esse modelo;

O 5G é perigoso?

Se você se pergunta se o 5G é prejudicial ao meio ambiente, a resposta é que o 5G não é adequado para o ecossistema. Entendemos que o 5G emite ondas de alta frequência que variam entre 30GHz e 300GHz. Isso significa que deve haver antenas com proximidade, o que significa mais radiação. Portanto, a rede celular exigirá mais energia. Uma vez que grande parte da energia vem de combustíveis fósseis e gás natural, a alta demanda de energia levará a mais demanda de gás e petróleo, levando a questões ambientais.

Porém, em 1992, foi estabelecida na Alemanha a Comissão Internacional para Proteção contra Radiação Não Ionizante (ICNIRP, na sigla em inglês). Essa organização científica independente e sem fins lucrativos analisa periódica e sistematicamente evidências para determinar os níveis em que ocorrem os efeitos biológicos.

Não apenas de campos eletromagnéticos de radiofrequência, mas também de outras radiações eletromagnéticas, como luz visível, infravermelha e ultravioleta, que, acima de certos níveis, também podem ser muito perigosas.

É por isso que os níveis de segurança são definidos e, por isso, não devemos nos preocupar com a radiação emitida pelo controle remoto da nossa TV. Nem o roteador wi-fi em nossa casa ou nosso telefone sem fio.

O processo de revisão é aberto e sua publicação é feita em periódico científico após processo de revisão por pares.

Assim, uma vez estabelecidos os níveis nos quais os efeitos são observados para cada frequência, é aplicado um fator de precaução ou segurança de 50. Esses valores são aceitos pela maioria dos países ocidentais há décadas e são adotados na legislação correspondente.

Além disso, existem outras agências ou órgãos que conduzem uma revisão semelhante.

O conhecimento científico nesta área continua a evoluir e os dados de novos estudos serão importantes para enquadrar cada vez melhor as questões de segurança. No entanto, até à data, não existem evidências científicas que permitam concluir que a radiação eletromagnética aumenta o risco de cancro do cérebro ou causa outro tipo de danos.

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