
7 erros na cobrança que podem prejudicar sua empresa
Cobrar clientes inadimplentes faz parte da rotina de qualquer empresa, mas nem sempre essa tarefa é executada da melhor forma.
Na pressa de receber, muitas organizações cometem falhas que acabam sendo prejudiciais: desgastam o relacionamento, reduzem as chances de recuperação e ainda comprometem a imagem da marca.
É por isso que identificar os erros na cobrança é fundamental para corrigir falhas e tornar o processo mais eficiente. Afinal, a inadimplência não precisa ser apenas um problema: com as práticas certas, ela pode ser tratada de maneira profissional e até transformar-se em uma oportunidade de fidelização.
A seguir, veja os 7 erros mais comuns na cobrança e descubra como sua empresa pode evitá-los.

1. Não ter um processo de cobrança estruturado
Um dos erros mais frequentes é não ter um fluxo claro de cobrança. Muitas vezes, cada colaborador age de uma forma, sem padrão, e isso gera confusão, inconsistência e até duplicidade de contatos.
Por que isso é ruim?
- O cliente pode receber mensagens diferentes de pessoas distintas, causando falta de confiança.
- Alguns clientes podem ser esquecidos ou abordados tarde demais.
- A equipe perde tempo improvisando ao invés de seguir um roteiro eficiente.
Como corrigir:
- Crie um fluxo de cobrança com etapas bem definidas (lembrete pré-vencimento, aviso de vencimento, cobrança após atraso, proposta de negociação, etc.).
- Documente os procedimentos e treine a equipe.
- Utilize sistemas de automação para garantir consistência e organização.
2. Atrasar o primeiro contato com o cliente
Muitos gestores esperam dias ou semanas antes de cobrar, acreditando que o cliente vai se lembrar sozinho. Esse é um dos erros na cobrança mais graves, porque quanto mais tempo passa, menor é a chance de pagamento espontâneo.
Exemplo prático:
- Uma empresa que espera 10 dias para cobrar pode ter menos de 30% de recuperação espontânea.
- Já quem envia lembrete no dia seguinte ao atraso pode dobrar esse índice.
Como corrigir:
- Programe avisos preventivos antes do vencimento.
- Faça o primeiro contato logo nas primeiras 24h de atraso, de forma amigável.
- Use mensagens educativas que reforcem a importância da pontualidade.
3. Usar comunicação genérica e impessoal
Mensagens automáticas são úteis, mas se forem frias e genéricas demais, podem ser facilmente ignoradas. Pior: podem transmitir a ideia de que a empresa não se importa com o cliente.
Exemplo negativo: “Prezado cliente, você está em atraso. Favor regularizar o pagamento.”
Exemplo positivo: “Olá, João! Notamos que o pagamento da sua fatura de R$ 320,00, com vencimento em 10/09, ainda não foi identificado. Caso já tenha pago, desconsidere este aviso. Caso precise de ajuda, estamos à disposição.”
Como corrigir:
- Personalize as mensagens com nome, valor e vencimento.
- Use uma linguagem amigável e profissional.
- Adapte o tom conforme o perfil do cliente (formal para empresas, mais próximo para consumidores finais).
4. Focar apenas em cobrar, sem oferecer soluções
Cobrar sem abrir espaço para negociação é um erro estratégico. Muitas vezes o cliente não paga porque não encontra alternativas viáveis de regularização.
Como corrigir:
- Ofereça opções de parcelamento.
- Permita a emissão de segunda via de boletos ou links de pagamento online.
- Crie políticas flexíveis de renegociação para clientes com histórico de bom relacionamento.
Isso não apenas aumenta as chances de recebimento, como também transmite empatia, fortalecendo a confiança do cliente na empresa.
5. Depender apenas de ligações telefônicas
As ligações já foram a principal forma de cobrança, mas hoje elas estão longe de ser as mais eficazes. Muitos clientes não atendem números desconhecidos ou preferem resolver tudo por mensagens rápidas.
Problema:
- Ligações consomem tempo da equipe.
- Geram desconforto em alguns clientes.
- Podem ser vistas como invasivas.
Como corrigir:
- Use multicanais de comunicação: e-mail, SMS, WhatsApp, aplicativos, portais do cliente e até notificações push.
- Deixe o telefone como complemento, e não como único canal.
6. Não acompanhar indicadores de inadimplência
Sem métricas, não há como saber se o processo de cobrança está funcionando. Esse é um dos erros na cobrança mais comuns em pequenas e médias empresas.
Indicadores que toda empresa deveria acompanhar:
- Percentual de inadimplência (total de clientes em atraso sobre a base de clientes).
- Tempo médio de atraso.
- Taxa de recuperação em cada tentativa de cobrança.
- Canais mais eficazes (WhatsApp, e-mail, SMS).
Como corrigir:
- Utilize sistemas que geram relatórios automáticos.
- Faça reuniões periódicas para avaliar números.
- Ajuste os processos conforme os resultados.
7. Ignorar a automação de cobranças
Depender apenas do esforço manual da equipe é um erro grave. Isso gera sobrecarga, aumenta custos e dificulta a escalabilidade.
Por que automatizar?
- Lembretes programados evitam atrasos por esquecimento.
- Mensagens personalizadas aumentam a taxa de resposta.
- Relatórios em tempo real permitem decisões mais inteligentes.
- O processo se torna mais rápido, menos desgastante e mais profissional.
Empresas que investem em automação de cobranças conseguem reduzir a inadimplência em até 60%, além de melhorar a produtividade da equipe financeira.
Conclusão
Os erros na cobrança não afetam apenas o recebimento de valores em atraso, eles também impactam a imagem da empresa, o relacionamento com clientes e a produtividade da equipe.
Ao corrigir essas falhas, você terá:
- um processo de cobrança mais eficiente,
- clientes mais satisfeitos,
- fluxo de caixa previsível,
- e um negócio mais saudável financeiramente.

Bônus: invista em uma das soluções da Siscobra Sistemas
A boa notícia é que nunca foi tão fácil modernizar esses processos. A Siscobra Sistemas possui uma plataforma completa de gestão e automação de cobranças, desenvolvida para empresas que desejam reduzir a inadimplência, otimizar processos e recuperar crédito com alta performance.
Com planejamento, tecnologia e comunicação humanizada, sua empresa pode transformar a cobrança em um diferencial competitivo, e não em um problema recorrente.