
Panorama da Inadimplência no Brasil 2025: Dados por Setor
A inadimplência no Brasil segue sendo um dos principais desafios para empresas de todos os portes. Em 2025, fatores como inflação, taxas de juros e endividamento das famílias continuam impactando diretamente a capacidade de pagamento. Neste estudo, trazemos dados atualizados por setor, análises e gráficos para entender o cenário e ajudar na tomada de decisão.

Principais números da inadimplência em 2025
Em 2025, segundo a Serasa, o Brasil registrou 77,8 milhões de inadimplentes, correspondendo a 36,5% da população adulta.
O valor médio da dívida por pessoa inadimplente é de R$ 4.612,28, refletindo o impacto significativo das dívidas no orçamento familiar, enquanto o tempo médio de atraso no pagamento reforça a urgência de estratégias de renegociação e recuperação de crédito.
Entre os setores mais afetados, destacam-se bancos e cartões de crédito (29,6%), contas básicas como água, luz e energia (21,5%) e o varejo (11,3%), mostrando que tanto serviços essenciais quanto produtos de consumo são grandes responsáveis pelo endividamento.
Esses números reforçam a importância de ferramentas de limpeza de nome e renegociação de dívidas, como o Serasa Limpa Nome, e um software de cobrança moderno, que pode ajudar empresas a organizar e automatizar processos de recuperação de crédito, aumentando as chances de receber dívidas em atraso e melhorar o fluxo de caixa.
Inadimplência por setor
Varejo
No varejo, a taxa média de inadimplência em 2025 é de 8,65%, impulsionada por compras parceladas, perda de renda e facilidade de crédito. Essa realidade mostra a importância de estratégias de cobrança e recuperação de crédito para reduzir atrasos e proteger o fluxo de caixa das empresas.
Serviços
O setor de serviços apresenta um índice de inadimplência ainda mais expressivo, atingindo 31,8%, com destaque para academias, provedores de internet e serviços de assinatura.
Telecomunicações
Nas telecomunicações, os atrasos concentram-se em planos de celular e TV por assinatura, impactando diretamente o faturamento das empresas do setor.
Setor Financeiro
No setor financeiro, as principais dívidas estão relacionadas a cartões de crédito, empréstimos pessoais e cheque especial.

Como a economia Brasileira de 2025 impacta a inadimplência
Em 2025, diversos fatores econômicos têm contribuído para o aumento da inadimplência no Brasil. A seguir, destacamos os principais aspectos que influenciam esse cenário:
Inflação: Aumento do custo de vida
A inflação no Brasil permanece elevada, com uma taxa anual de 5,23% em julho de 2025, acima da meta do Banco Central de 3% . Esse aumento nos preços impacta diretamente o poder de compra das famílias, dificultando o pagamento de dívidas e elevando o índice de inadimplência.
Desemprego: Redução de renda familiar
Apesar de uma queda na taxa de desemprego para 5,8% no segundo trimestre de 2025, o que representa o menor nível desde 2012 , muitos brasileiros ainda enfrentam desafios financeiros. A redução na renda familiar compromete a capacidade de honrar compromissos financeiros, contribuindo para o aumento da inadimplência.
Educação financeira insuficiente
Uma pesquisa da Febraban revelou que 55% dos brasileiros admitem entender pouco ou nada sobre educação financeira . A falta de conhecimento sobre gestão de finanças pessoais impede o planejamento adequado de gastos, resultando em endividamento e inadimplência.
Crédito Facilitado: Oferta sem análise adequada
A oferta de crédito no Brasil tem sido facilitada, com programas como o Crédito do Trabalhador, que oferece empréstimos com juros mais baixos . Embora esses programas visem auxiliar os trabalhadores, a concessão de crédito sem uma análise de risco adequada pode levar ao endividamento excessivo e ao aumento da inadimplência

Como as empresas devem lidar?
Para reduzir os impactos da inadimplência, as empresas podem adotar estratégias eficazes de gestão de crédito e cobrança. A automação da cobrança, por meio de sistemas como o Siscobra, permite o envio automático de notificações e relatórios, agilizando a recuperação de dívidas.
A análise de crédito preventiva também é essencial para avaliar o histórico financeiro do cliente antes de conceder crédito, evitando riscos desnecessários. Além disso, a negociação proativa, oferecendo parcelamentos ou descontos para pagamento rápido, aumenta as chances de quitação da dívida.
Por fim, o monitoramento constante de indicadores de inadimplência possibilita que a empresa aja antes do vencimento, garantindo maior controle financeiro, previsibilidade e eficiência na recuperação de crédito.
Conclusão
A inadimplência é um desafio crescente para empresas de todos os setores, mas com estratégias certas e tecnologia de ponta é possível reduzir riscos e manter a saúde financeira.
Se a sua empresa quer recuperar crédito de forma rápida, segura e eficiente, conheça o Siscobra, uma plataforma de cobrança completa, que automatiza processos, melhora a comunicação com clientes e aumenta suas taxas de recuperação.
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